Palavras que são originadas de nomes próprios são epônimos. Tenho certeza que muita gente as utiliza e nem imagina que elas fazem referencia a alguma pessoa. Aqui tenho alguns:
Sadismo: Donatien Alphonse François Sade ( O Marquês de Sade) que ganhou fama quando prostitutas o denunciavam à polícia à respeito do uso de chicotes e por machucá-las.
Dantesco: Dante Alighieri, poeta italiano que escreveu a Divina Comédia.
Daltônico: John Dalton que tinha uma deficiencia quanto a visão de determinadas cores.
Carrasco: Derivado de Belchior Nunes Carrasco um algoz conhecido em Lisboa no séc. XVII.
Guilhotina: Seu inventor, ao contrário do que se pensa, não foi o dr. Guillotin, mas o dr. Antoine Louis, secretário da Academia de Medicina. Em plena Revolução Francesa, o dr. Guillotin apenas sugeriu à Assembleia que se adotasse uma forma de execução mais rápida e menos infamante que a forca.
Braile: O alfabeto que permite aos cegos ler com a ponta dos dedos recebeu o nome de Louis Braille, que inventou esta forma de representar cada letra por um conjunto de pontos em relevo.
Cesariana: O nome desta cirurgia, infelizmente tão freqüente no Brasil, é associado ao grande imperador romano Júlio César, que teria nascido desta maneira. Sabe-se, no entanto, que a Medicina antiga só utilizava este recurso quando não havia mais esperança de salvar a mãe – e Aurélia, a mãe de César, viveu o bastante para vê-lo adulto. Outra hipótese é a de que o nome venha do decreto imperial (ou cesáreo) que determinava que o corpo de uma mulher grávida morta não podia ser enterrado até que o bebê fosse dela separado.
Sanduíche: O nome vem de John Montagu, Conde de Sandwich (1718-92), o mesmo que deu o nome às Ilhas Sandwich, hoje o arquipélago do Havaí. No meio de um jogo de cartas que se estendeu por quase dois dias, o famoso conde pediu que lhe servissem um naco de rosbife entre duas fatias de pão, a fim de que pudesse comer sem se afastar da mesa de jogo.
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