sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fui ali casar, mas é rapidinho...

       E é rapidinho mesmo! Hoje em dia as relações estão muito banalizadas e é tão fácil observar... As pessoas se identificam, pois não se conhece ninguém do dia para a noite ou vice-versa e prontamente juntam as escovas de dentes.
       Casam-se, descasam-se, é o maior descaso. Isso nós vemos principalmente na vida de "famosos", mas infelizmente tem se repetido nos relacionamentos de pessoas "comuns". O que será que causa isso?
Olha só que dados surpreendentes:
18 meses
16 meses
9 meses

8 meses
4 meses
3 meses

1 semana!
 Que coisa, não?!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Está tudo muito mudado mesmo!

O evento

‘O pai lia o jornal — notícias do mundo. O telefone tocou tirrim-tirrim. A mocinha,
filha dele, dezoito, vinte, vinte e dois anos, sei lá, veio lá de dentro, atendeu: ‘Alô. Dois
quatro sete um dois cinco quatro. Mauro!!! Puxa, onde é que
você andou? Há quanto tempo! Que coisa! Pensei que tinha morrido! Sumiu! Diz!
Não!?! É mesmo? Que maravilha! Meus parabéns!!! Homem ou mulher? Ah! Que
bom!... Vem logo. Não vou sair não’. Desligou o telefone. O pai perguntou:
‘Mauro teve um filho?’ A mocinha respondeu: Não. Casou’.”
Moral: JÁ NÃO SE ENTENDEM OS DIÁLOGOS COMO
ANTIGAMENTE.

Millôr Fernandes

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A verdade sobre a sedução

Uma mulher perdoará um homem por tentar seduzi-la, mas não o homem que perde essa oportunidade quando ela lhe é oferecida.

Charles Talleyrand-Périgord

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sendo "intelectual" em todo tempo!

Estas expressões bastantes coloquiais podem parecer eruditas, mas é só uma repaginada!



Prosopopéia flácida para acalentar bovinos
(Conversa mole pra boi dormir)

Colóquio sonolento para gado bovino repousar
(História pra boi dormir)

Romper a face
(Quebrar a cara)

Creditar o primata
(Pagar o mico)

Inflar o volume da bolsa escrotal
(Encher o saco)

Deglutir o batráquio
(Engolir o sapo)

Derrubar com intenções mortais
(Cair matando)

Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira.
(Nem a pau)

Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais.
(Nem que a vaca tussa)

Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente.
(Chutar o balde)

Você é um idiota prolixo sem a menor capacidade de síntese que não sabe parar de falar
(cala a boca)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Quando ler, por favor, não chore...

... de rir!

O Cume

No alto daquele cume
Plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira

Quando vem a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas do cume saem


Quando cai a chuva grossa
A água do cume desce
O barro do cume escorre
O mato no cume cresce

Então quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia


Típico caso de cacofonia!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

De quê é feito um poema?


"O poema não é feito dessas letras que eu espeto como pregos,
mas do branco que fica no papel."



-Paul Claudel-

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A noite em que você me distraiu

Naquela festa eu fui sem vontade, cansada, fui convencida a ir.
Precisava tirar dos ombros o peso da semana, ver pessoas, não ser mais um robô na multidão.
Ele fixou em mim os olhos, insistente luz azul, fez minhas pernas tremerem durante alguns minutos.
Aproximou-se, as mãos suadas, minhas e dele, quatro mãos dançavam , conquistavam um novo território.
Depois o telefone insistia em não tocar, não tocou, não tocou, tocou!
Era engano.
É, acho que ele morreu...



-Paula Marina-