segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A noite em que você me distraiu

Naquela festa eu fui sem vontade, cansada, fui convencida a ir.
Precisava tirar dos ombros o peso da semana, ver pessoas, não ser mais um robô na multidão.
Ele fixou em mim os olhos, insistente luz azul, fez minhas pernas tremerem durante alguns minutos.
Aproximou-se, as mãos suadas, minhas e dele, quatro mãos dançavam , conquistavam um novo território.
Depois o telefone insistia em não tocar, não tocou, não tocou, tocou!
Era engano.
É, acho que ele morreu...



-Paula Marina-

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