sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mulher objeto

Imagina a quantidade de revistas de mulher nua que são vendidas diariamente povoando o imaginário masculino e feminino. Junte-se isso à quantidade de mulher fruta que derrepente ganha espaço no cenário da mídia, coisa mais lamentável!
Mulheres com pirulitos na boca, de maria chuquinha no cabelo, algumas se virando pelo avesso no intuito de passar uma imagem de que são insaciáveis. Mulheres que até parecem não ter alma, e que vendem a imagem de serem uma máquina sexual.
Não sei você, mas eu imagino que passar a tarde sem roupa deitada num monte de feno, ou na grama ( lembre-se dos insetos que adoram esses ambientes), ou de cabeça pra baixo num automóvel com as pernas saindo pelas janelas do veículo não é nada confortável.
O problema de tudo isso é que muitas mulheres com alma dentro do corpo são tentadas a reproduzir essas imagens insanas que alimentam e alienam a imaginação. Pensam que precisam ser assim, com aquelas caras e bocas, precisam de 3 litros de silicone e de um corpo fabricado pela industria das cirurgias plásticas.

                                 
Não, você não precisa.
Você não precisa fingir que é burra para ser agradável;
Você não precisa ignorar seus princípios para não ser taxada de antiquada;
Você não precisa virar pelo avesso para ser atraente.
Seja como é, com suas virtudes, com suas fragilidades, com seus valores, com sua aparência.
 -Paula Marina-

4 comentários:

  1. Que belo post Paula. O que temos visto é uma devalorização exagerada da mulher. Em contrapartida vemos também mulheres exercendo com dignidade o seu papel de executivas e mães promissoras sem precisarem se adequar a esses exageros...

    ResponderExcluir
  2. Olá Paula
    Absolutamente correto. As pessoas, principalmente as mulheres, perderam a noção.
    Amei Aracaju.
    Bjux

    ResponderExcluir
  3. Há muitas mulheres que são objetos por opção de vida, por ser um atalho na vida, por achar cômodo, prático e bonito. Mas, um dia o objeto perde a beleza e o que fica? O dono do objeto se cansa dele e resta o quê? O que vale viver fazendo o caminho mais curto que nos leve a um lugar errado?

    ResponderExcluir